Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o advogado encontrado morto após sair para encontrar cliente, em Goiânia
20/11/2025
(Foto: Reprodução) IML consegue confirmar que corpo encontrado é de advogado pela arcada dentária
O corpo encontrado em uma área de mata no interior de Goiás foi identificado como sendo o do advogado Pedro Henrique Lopes Silva, de 38 anos, que estava desaparecido desde sábado (15). A confirmação foi feita pela Polícia Científica, que informou que a identificação só foi possível por meio da arcada dentária, devido ao estado em que o corpo foi localizado.
Veja a seguir o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso.
Desaparecimento
Pedro Henrique havia saído de casa, no setor Cidade Jardim, para encontrar um cliente no bairro Nova Brasília, em Aparecida de Goiânia. Segundo a mãe dele, Marizeth Alves, ele atuava na área trabalhista, mas queria migrar para o criminal. Ela afirmou que o cliente vinha pedindo dinheiro ao advogado.
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Últimos contatos
A mãe do advogado disse que o filho enviou mensagem a uma amiga afirmando que estava sendo ameaçado e que, caso parasse de responder, algo poderia ter acontecido.
Últimas imagens
Câmeras de segurança registraram o carro do advogado circulando em Goiânia no domingo (16), já com sinais de batida.
Investigações
A Polícia Civil disse que a investigação está sob sigilo e segue conduzida pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia. Não há confirmação pública sobre suspeitos, linha de motivação ou circunstâncias exatas da morte.
A OAB-GO acompanha o caso e divulgou nota lamentando o desaparecimento e, agora, a confirmação da morte, manifestando solidariedade à família.
Pedro Henrique Lopes Silva é advogado há cerca de dez anos
Reprodução/ TV Anhanguera e Arquivo Pessoal/ Marizeth Alves
Corpo encontrado
O corpo do advogado foi encontrado por moradores em uma área de mata na quarta-feira (19) em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia. A Polícia Militar foi acionada antes da remoção pela Polícia Científica.
Em entrevista à TV Anhanguera, o superintendente da Polícia Científica, Ricardo Matos, explicou que a primeira tentativa de identificação foi feita por impressão digital, mas não foi possível devido ao estado do corpo que foi localizado.
“Houve a tentativa por meio das impressões digitais, todavia não foi possível em razão do próprio estado em que o corpo foi encontrado. Na sequência, nossas equipes atuaram na identificação pela arcada dentária”, afirmou Matos.
Ele disse que todo o material necessário já foi coletado: “Todos os vestígios já foram detectados. O médico-legista tem em mãos registros, fotografias e tudo que é útil para a investigação. Agora, trabalha na produção do laudo.”
O prazo formal para entrega do laudo é de até 10 dias, mas a Polícia Científica afirmou estar empenhada para concluir o documento o quanto antes, devido à relevância do caso.
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O que falta esclarecer
Segundo o superintendente, além da identificação, o laudo cadavérico vai detalhar:
Quais lesões o advogado sofreu;
Se houve uso de algum instrumento;
O intervalo pós-morte, importante para entender se ele morreu logo após desaparecer ou horas/dias depois;
Possíveis vestígios deixados no local do encontro do corpo.
A perícia criminal também esteve no local onde o corpo foi achado para buscar indícios que possam apontar autoria e circunstâncias da morte.
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