Suspeitos de clonarem sites e redes sociais de pousadas de Pirenópolis movimentaram R$ 13 milhões em dois anos
16/12/2025
(Foto: Reprodução) Polícia prende suspeitos de participação em golpe contra turistas de Pirenópolis
Os suspeitos presos por clonarem sites e redes sociais de pousadas de Pirenópolis movimentaram R$ 13 milhões em dois anos. O grupo ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) arrecadava cerca de R$ 20 mil por dia, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal. A operação que resultou na prisão dos investigados foi realizada nesta terça-feira (16).
O g1 não conseguiu contato com as defesas dos suspeitos.
Segundo reportagem da TV Anhanguera, os integrantes do grupo clonavam sites e perfis de redes sociais das pousadas e se passavam pelos responsáveis. Quando vítimas de todo o país entravam em contato por esses canais manipulados, eram enganadas e efetuavam pagamentos por reservas que não existiam.
A ação faz parte da terceira fase da Operação Sem Reservas que integrou as polícias dos estados de Goiás, Pará e São Paulo, além do DF. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos três estados.
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Atuação de facção criminosa
Na operação, a polícia prendeu os chamados “tripeiros”, apontados na denúncia como responsáveis por alugar contas bancárias de terceiros e movimentar o dinheiro por meio de casas de câmbio no Paraguai.
Operação denominada Sem Reservas cumpriu mandados em Goiás, Pará e São Paulo.
Reprodução/TV Anhanguera
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Lavagem de dinheiro por criptomoedas
Conforme a reportagem, depois que as vítimas transferiam o dinheiro para os suspeitos, os valores eram enviados para contas de terceiros e, em seguida, submetidos a processos de lavagem de dinheiro, principalmente por meio de criptomoedas.
De acordo com a polícia, 50% do dinheiro ficava com os responsáveis diretos pelo golpe, enquanto 30% eram destinados aos tripeiros e 20% aos chamados “laranjas”, pessoas que emprestavam as contas bancárias.
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