Suposto assassino em série passa por segundo julgamento, em Rio Verde
15/12/2025
(Foto: Reprodução) Mulher em situação de rua encontrada morta em terreno teve relacionamento de cinco meses
O suposto assassino em série Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, passa por seu segundo julgamento nesta segunda-feira (15). Ele é acusado de ter matado Monara Pires Gouveia de Moraes, em julho deste ano.
Em nota a defesa de Rildo disse que confia no trabalho do Judiciário e na soberania do Tribunal do Júri.
De acordo com a perícia, o crime teria ocorrida na madrugada de 7 de julho de 2025, no Bairro Popular, em Rio Verde. Segundo o Ministério Público de Goiás (MP/GO), a vítima foi atraída pelo acusado até um terreno baldio para usar drogas.
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No local, conforme a denúncia, Monara foi agredida com golpes de ripa, estuprada enquanto estava impossibilitada de reagir e, em seguida, teve o corpo queimado. Após o crime, o acusado teria ocultado o cadáver.
O MP aponta que o crime foi motivado após o acusado desconfiar que a vítima teria furtado dinheiro do local onde ele morava. A denúncia inclui os crimes de feminicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
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Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/TV Anhanguera
Condenado a 41 anos
Rildo já foi condenado a 41 anos de prisão, em regime fechado, pela morte de Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, que foi assassinada enquanto seguia para o trabalho, em setembro de 2025. A sentença foi proferida na última quarta-feira (10) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que também condenou o réu pelos crimes de estupro, ocultação de cadáver e roubo.
Segundo a decisão, Rildo foi condenado a 23 anos e 4 meses por homicídio, além de penas adicionais por estupro, ocultação de cadáver e roubo com uso de arma branca. Ele não tem direito de recorrer em liberdade.
Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos
Divulgação/Polícia Civil
Histórico de crimes
Além das duas mortes, Rildo também é acusado do assassinato de Alexania Hermogenes Carneiro, morta em agosto de 2025, após uma discussão relacionada à compra de drogas. Segundo o MP, ela foi espancada até a morte.
Nas três denúncias, o Ministério Público pediu a conversão da prisão temporária em preventiva, destacando a extrema brutalidade dos crimes e a elevada periculosidade do acusado. Rildo está preso na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
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