(Foto: Reprodução) Suposto assassino em série é julgado em Rio Verde
O suposto assassino em série, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, é julgado nesta quarta-feira (10), pela morte de Elisângela Silva de Sousa. A mulher morreu quando ia para o trabalho em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás.
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Segundo o advogado de defesa, Nylson Schmidt, a atuação da defesa não representa qualquer juízo de valor sobre os fatos, mas o cumprimento do dever constitucional de garantir o devido processo legal (confira a nota completa ao final da reportagem).
Suspeito de matar jovem a caminho do trabalho a agrediu com 'extrema violência e barbaridade’, diz delegado
Reprodução/TV Anhanguera
Nesta quarta-feira (10), Rildo é julgado por suposta prática de assassinato por asfixia, ocultação de cadáver, estupro e roubo. Ao g1, o advogado de defesa informou que não será solicitada a absolvição de Rildo.
“A defesa está muito técnica, respeitando todas as provas dos autos. Não vamos pedir absolvição de forma alguma, mas que sejam preservados os direitos constitucionais, a ampla defesa e o contraditório”, declarou.
Assassinato em Rio Verde
Suspeito de matar jovem a caminho do trabalho a agrediu com extrema violência e barbarida
Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, foi encontrada morta em um lote baldio, em Rio Verde, em setembro de 2025. Segundo a Polícia Civil, a jovem foi morta por um homem enquanto estava a caminho do trabalho.
Segundo a investigação, Rildo anunciou um assalto e obrigou a moça a acompanhá-lo até um terreno. O delegado Adelson Candeo informou, na época, que ele a agrediu com extrema violência e barbaridade.
“A quantidade de lesões que a Elisângela tinha no rosto e no crânio deixa muito evidente que não foi um acidente. Ela foi agredida com extrema violência e extrema barbaridade”, declarou o delegado em entrevista para TV Anhanguera (veja o vídeo acima).
O delegado explicou que Rildo teria pressionado muito o pescoço da vítima, com possível intenção de matá-la por asfixia. A agressão deixou o crânio e o rosto de Elisângela desfigurados.
Declaração do suposto assassino em série
Em depoimento à polícia, Rildo negou a prática de violência sexual, mas confirmou a ocultação de cadáver. Ele teria declarado que abordou a vítima anunciando um assalto e dizendo que só queria a bolsa e o celular, mas a conduziu a um terreno baldio.
“Lá, ela teria entrado em luta corporal com ele e caiu e bateu a cabeça. Essa é a versão dele. Depois, ele escondeu o corpo dela e tirou a calça dela para dificultar a localização, já que a calça dela era vermelha e destoava do terreno. Entretanto, o corpo dela estava completamente enterrado”, contou o delegado.
Suspeito de assassinato volta ao local do crime; jovem que morreu ao sair de madrugada para o trabalho, em Goiás
Reprodução/TV Anhanguera e Divulgação/Polícia Civil
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Assassinato de outra mulher
Rildo confessou que estuprou e matou a mulher em situação de rua, Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, também em Rio Verde, na região sudoeste do estado. Monara foi encontrada morta em um terreno.
Segundo a denúncia, Monara foi morta na madrugada de 7 de julho, no Bairro Popular, após ter sido atraída por Rildo até um terreno baldio para o consumo de drogas. No terreno, ela foi atacada com golpes de ripa e estuprada. Depois, o acusado ateou fogo no corpo utilizando uma cama box e um isqueiro.
De acordo com o Ministério Público, Rildo teria atacado Monara por motivo torpe, depois de ter desconfiado que ela havia roubado dinheiro do local onde ele morava. Os crimes abrangidos pela denúncia são feminicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
NOTA DA DEFESA
Em nota, a defesa, Dr. Nylson Schmidt, informa que A atuação da defesa não representa qualquer juízo de valor sobre os fatos, mas o cumprimento do dever constitucional de garantir o devido processo legal. A Justiça se constrói com equilíbrio, respeito às vítimas, à sociedade e às garantias legais.
A defesa confia no trabalho do Judiciário e na soberania do Tribunal do Júri.
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