Operação mira fraudes em contratos de ambulâncias do Samu em Goiânia entre 2022 e 2024

  • 28/11/2025
(Foto: Reprodução)
Ambulâncias do Samu: fraude envolvia contratos de manutenção, segundo a Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União Divulgação/Prefeitura de Goiânia Uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que está sendo realizada nesta sexta-feira (28) mira fraudes em contratos de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia. Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo sete na capital e dois em Aparecida de Goiânia. As investigações apuram suspeitas de desvios de recursos públicos, superfaturamento e simulação de execução de serviços. Segundo a CGU e a PF, entre os anos de 2022 e 2024, cerca de metade da frota do Samu esteve inativa por longos períodos. Mesmo assim, continuava gerando despesas de manutenção. A estimativa da PF é que ao menos R$ 2,4 milhões estejam envolvidos nesses contratos. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O período das irregularidades se refere à gestão do ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz. Ele informou, por meio de nota, que não é investigado, nem figura entre os alvos da operação. Afirmou, ainda, que as apurações tratam exclusivamente de eventuais irregularidades operacionais e administrativas relacionadas à manutenção da frota do SAMU, envolvendo servidores e empresas contratadas (leia a íntegra da nota ao final da reportagem). A Secretaria municipal de Saúde informou, por meio de nota, que a apuração das suspeitas se refere à gestão passada, mas que está à inteira disposição dos órgãos de controle e investigação para fornecer todas as informações e documentos necessários (leia a íntegra da nota ao final da reportagem). LEIA TAMBÉM Envolvimento em contrabando e lavagem de dinheiro: veja crimes dos quais PMs alvos de operação da PF em Goiás são suspeitos Operação mira facção criminosa que movimentou mais de R$ 630 milhões e cumpre mandados em sete estados Delegado é preso suspeito de desviar R$ 2,2 milhões em contratos na área da educação em Rio Verde Na operação desta sexta-feira, denominada Check-up 192, os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em endereços vinculados a servidores públicos municipais, empresas e pessoas físicas investigadas por envolvimento no esquema fraudulento. Oficina clandestina De acordo com a CGU e a PF, a fraude envolvia oficinas que atuavam de forma irregular, emitindo notas frias ou superfaturando serviços. Segundo o delegado da Polícia Federal André Monteiro, a empresa credenciada à prefeitura firmou dois contratos totalizando R$ 8 milhões. Ao menos R$ 2,4 milhões foram destinados às ambulâncias do Samu. Monteiro afirmou que as investigações tiveram início a partir de uma auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DenaSUS), vinculado ao Ministério da Saúde, que revelou diversas irregularidades em repasses de recursos federais relacionados a contratos da Saúde de Goiânia, especialmente das ambulâncias. Os servidores alvo da investigação continuam atuando no município, segundo Monteiro. Os nomes deles não foram divulgados até a última atualização desta reportagem. "Todos os servidores são efetivos da prefeitura. Já estavam na gestão anterior e continuam nesta também. Continuaram na mesma função", disse. A superintendente da CGU em Goiás, Suzana Kroehling, explicou que, por meio de auditoria, o órgão encontrou evidências de serviços que não poderiam estar sendo prestados como estavam descritos nas notas fiscais. "Ambulâncias paradas recebendo lavagem, compra de equipamentos, sendo que elas não estavam funcionando. Então, estavam gastando indevidamente os recursos ou simulando despesas", detalhou. Leia a íntegra da nota do ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz: "O ex-prefeito Rogério Cruz esclarece que não é investigado, nem figura entre os alvos da Operação Check-up 192, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal nesta sexta-feira (28). As apurações tratam exclusivamente de eventuais irregularidades operacionais e administrativas relacionadas à manutenção da frota do SAMU, envolvendo servidores e empresas contratadas. Tais rotinas técnicas são de responsabilidade direta das áreas específicas da Secretaria Municipal de Saúde, amparadas por processos internos e fiscalização própria. O ex-prefeito reforça compromisso permanente com a transparência e confia no trabalho das instituições responsáveis pelas investigações". Leia a íntegra da nota da Secretaria de Saúde de Goiânia: "A Prefeitura de Goiânia esclarece que a Operação Check-up 192, deflagrada nesta sexta-feira (28/11), pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF), apura suspeitas de irregularidades na manutenção de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) durante a gestão anterior, entre os anos de 2022 e 2024. A atual gestão está à inteira disposição dos órgãos de controle e investigação para fornecer todas as informações e documentos necessários, contribuindo para o pleno esclarecimento dos fatos e para a responsabilização dos envolvidos. Neste ano, toda a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi substituída. O serviço conta atualmente com 22 ambulâncias em uso e informa regularmente ao Ministério da Saúde a produtividade e situação das viaturas". Veja os vídeos que estão em alta no g1 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/11/28/operacao-mira-fraudes-em-contratos-de-ambulancias-do-samu-em-goiania.ghtml


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