Jovem é morto em emboscada e tem corpo deixado em bueiro, diz polícia
31/12/2025
(Foto: Reprodução) Motoboy Carlos Júnior foi morto em emboscada por um vizinho
Arquivo Pessoal/Polícia MIlitar e Nara Núbia Pereira
O motoboy Carlos Júnior, de 23 anos, foi morto a tiros em uma emboscada e teve o corpo deixado dentro de um bueiro às margens da BR-080, na região da Fazenda Três Marias, em Fiicolândia, distrito de Mara Rosa, no norte de Goiás. O crime aconteceu no domingo (28) e dois suspeitos foram presos, segundo a Polícia Militar.
De acordo com a PM, Carlos foi atraído ao local acreditando que faria um serviço de corrida. Um dos suspeitos seria vizinho da vítima e teria se irritado dias antes após Carlos soltar “estalinhos” próximo à casa dele.
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O g1 entrou em contato com a família do homem suspeito de atrair a vítima, que preferiu não comentar o caso, informando apenas que um advogado acompanha a situação. Não foi possível contato com a defesa do suspeito apontado como autor dos disparos.
Segundo o tenente Maykon Davi Flores Costa, que coordenou as equipes envolvidas na ocorrência, testemunhas relataram que o jovem foi visto procurando um dos suspeitos antes do crime.
“Durante as buscas, comerciantes disseram que Carlos esteve na região procurando o suspeito, sem sucesso. Uma testemunha relatou ter visto uma perseguição na estrada, envolvendo dois homens, sendo que um deles possivelmente estava armado”, afirmou o tenente.
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Motivação banal
A irmã da vítima, Nara Núbia Pereira, de 25 anos, contou ao g1 que a cidade se mobilizou nas buscas pelo jovem, conhecido por todos desde criança. Segundo ela, a família está devastada com a perda. Nara também informou que o irmão era neurodivergente e por isso tinha dificuldade pode não ter percebido o risco que corria.
“Ele era meu nenê. O enterro estava cheio de pessoas. Ninguém acredita em tamanha covardia com o meu irmão”, disse.
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Nara relatou que estava com o irmão no dia em que ocorreu o episódio que teria motivado o crime. Segundo ela, Carlos não imaginava que a situação pudesse terminar de forma violenta.
“Meu irmão tinha um coágulo no cérebro e fazia terapias mensais. Ele se comportava como uma criança e jamais imaginou que essas bombinhas poderiam resultar na morte dele”, afirmou.
Prisões
De acordo com o tenente Maykon, os dois suspeitos foram presos em flagrante. Durante a abordagem, um deles teria confessado o crime, relatando a emboscada, os disparos e a ocultação do corpo.
Após a prisão, os suspeitos foram levados a um hospital para exames de praxe e, em seguida, encaminhados à Delegacia da Polícia Civil, onde permanecem à disposição da Justiça.
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