GP de Fórmula 1, parque de diversões e templos: veja passeios feitos por goiana antes de ser encontrada morta no Japão
03/05/2025
(Foto: Reprodução) Amanda Borges da Silva, de 30 anos, deveria ter embarcado para o Brasil horas antes de ser encontrada sem vida. Nas redes sociais, ela compartilhou as curiosidades e experiências vividas no país asiático. Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes
Corridas de Fórmula 1, parque de diversões, restaurantes, pontos turísticos e templos sagrados. Esses foram alguns dos passeios feitos pela goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, antes de ser encontrada morta no Japão. Nas redes sociais, a jovem dividiu com seus mais de 11 mil seguidores as curiosidades, belezas e experiências vividas no país asiático (veja acima).
“Obrigada Deus! Por cuidar tão bem de mim e me permitir viver momentos especiais. Apaixonada nesse país!”, escreveu a jovem em uma publicação no Instagram.
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Segundo a emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Um homem do Sri Lanka foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o incêndio, informou a emissora. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras ou familiares da jovem.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse ao g1 que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas.
Segundo um amigo da jovem, James Fernandes, ela foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira (1º). O Gabinete de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás disse que a causa da morte ainda é desconhecida. A jovem era natural de Caldazinha, município da Região Metropolitana de Goiânia.
'Vivendo um sonho'
Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais
Reprodução/Redes sociais
Amanda estava fora do país desde março. No Japão, ela acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP) do Japão, no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes.
Ela marcou presença no Tokyo Skytree, uma torre de mais de 600 metros de altura e com uma vista incrível, visitou o Monte Fuji, conhecido como a maior montanha do Japão, esteve em templos como o Fushimi Inari-taisha, e conheceu o memorial da Segunda Guerra Mundial, o Ryozen Kannon.
"Eu vim conhecer o templo mais antigo de Tóquio, ele chama Senso-Ji e vou mostrar para vocês. A energia aqui é boa. É um templo budista", comentou Amanda em um story no Instagram.
A jovem publicou sobre os seus passeios de trem. "Parece um avião, porém é o interior de um trem bala". Ela chegou a dormir em um hotel cápsula, que são quartos extremamente compactos, projetados para uma pessoa.
Amanda compartilhou ainda vídeos e fotos experimentando pratos típicos em diversos restaurantes. Ela experimentou Wagyu, uma das carnes mais nobres do Japão e disse "uma das melhores carnes do mundo".
Antes de ir para o Japão, Amanda estava em Seoul, capital da Coreia do Sul. Ela publicava sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil. Ao ser questionada por uma seguidora no Instagram sobre o que mais gostou no Japão, Amanda respondeu sobre a organização e o respeito das pessoas.
Amanda visitou templos, comeu comidas típicas e conheceu o Monte Fuji no Japão
Reprodução/Redes sociais
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Entenda o caso
Ao g1, James relatou que Amanda foi encontrada morta em um quarto de um hotel próximo ao aeroporto e deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.
"Ela foi localizada ali próximo ao aeroporto de Narita, em Tóquio, foi na madrugada, de ontem para hoje. O voo dela era quinta-feira. Ela estava fora do Brasil desde março", disse.
Conforme informado pelo amigo, a jovem morava em São Paulo, era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora.
A família da brasileira buscou ajuda do governo do estado para trazer o corpo dela de volta ao país.
Comoção nas redes sociais
Amanda Borges da Silva
Reprodução/Redes sociais
Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda. O texto lembrou que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos e se solidarizou com os familiares e amigos da goiana.
Nas redes sociais, a morte de Amanda gerou grande comoção. Amigos e familiares comentaram em fotos da jovem lamentando a sua partida precoce.
“Ainda sem acreditar nisso tudo! Amiga, o que consola, é que ao menos vc estava vivendo um sonho... Que Deus te receba de braços abertos e que conforte toda a sua família!”, escreveu uma amiga.
"Obrigado por todos os reels, memes e todos os papos, sobretudo aqueles de formula um, que conversávamos. Prometo nunca te esquecer, minha cara amiga. Olhe por nós aí de onde estiver", comentou um seguidor.
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