Fatura falsa, QR Code adulterado e Pix indevido: os novos rostos do velho golpe?

  • 28/05/2025
(Foto: Reprodução)
Os golpes evoluíram, mas o objetivo é o mesmo: enganar você e roubar seu dinheiro As fraudes digitais ganharam uma nova embalagem, mas no fundo, continuam se valendo da mesma fórmula: enganar para tirar vantagem. O estelionato, velho conhecido do Código Penal, evoluiu junto com a tecnologia e hoje assume formas cada vez mais sofisticadas. Faturas falsas, QR Codes adulterados e transferências via Pix são apenas algumas das estratégias usadas pelos criminosos para enganar as vítimas e acessar seu dinheiro com rapidez e discrição. Golpes digitais estão cada vez mais sofisticados, e qualquer pessoa pode ser alvo. Adobe Stock A fatura que parece verdadeira, mas não é Um dos golpes mais comuns de todos, inclusive, é a própria fatura falsa, geralmente enviada por e-mail, aplicativos de mensagens ou redes sociais. Ela imita perfeitamente o boleto de uma empresa conhecida, como operadoras de celular, TV, internet e instituições financeiras, que são alguns dos alvos preferidos dos golpistas. Ao pagar, a vítima não quita sua dívida com a empresa verdadeira, mas sim transfere o dinheiro direto para a conta do estelionatário. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), desde 2018, o sistema já eliminou o equivalente a R$ 450 milhões em fraudes por ano, número que tende a crescer com o aumento das compras online e a confiança dos cidadãos nos canais digitais, cada vez mais presentes na vida de qualquer um. O QR Code do prejuízo Com o crescimento do Pix e dos pagamentos por aproximação, os QR Codes adulterados também se tornaram uma armadilha perigosa. O chamado “QRishing”, ou QR Code phishing, está se espalhando globalmente, levantando várias preocupações a respeito da segurança digital. Com a ampla cobertura a respeito do QRishing, um levantamento da divisão de inteligência de ameaças da Check Point, fornecedora de hardware e software para segurança de TI, revelou que os golpes com QR Code aumentaram em 587% só em 2023. Para fazer suas vítimas, os golpistas colam adesivos sobre os códigos legítimos em estabelecimentos físicos, ou então enviam imagens falsas por e-mail, simulando cobranças. Quando a vítima escaneia e paga, o dinheiro vai direto para a conta do fraudador. O método é considerado um dos mais difíceis de perceber, visto que, visualmente, o código parece correto, mas redireciona o pagamento para outra chave Pix sem maiores problemas. Pix indevido: a rapidez é a nova aliada dos golpistas Ainda sobre um dos maiores facilitadores da vida de qualquer brasileiro, o Pix também se tornou uma ferramenta poderosa nas mãos de criminosos para além do QR Code. Golpes com pedidos de Pix indevidos, seja por mensagens se passando por conhecidos ou por falsas centrais de atendimento, têm se multiplicado. Em muitos casos, os bandidos conseguem convencer a vítima a fazer uma transferência urgente, alegando bloqueio de conta, dívida falsa ou problema técnico. Fique atento pequenos detalhes podem revelar um grande golpe online. Adobe Stock De acordo com o Banco Central, o número de fraudes envolvendo Pix aumentou em 108% entre 2021 e 2023. Só em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema, foram mais de 30 mil fraudes por mês. Em resposta, a instituição tem implantado medidas como o bloqueio cautelar e o Mecanismo Especial de Devolução, mas nem sempre há tempo hábil para recuperar os valores transferidos. O estelionato agora é digital Esses golpes podem até parecer novos, mas todos têm raízes antigas. Eles exploram o mesmo princípio do estelionato tradicional: a confiança. O criminoso se passa por alguém confiável, como uma empresa, um amigo ou um banco, e manipula a vítima para que ela mesma entregue o dinheiro. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 apontou que os crimes de estelionato digital cresceram em 13,6% em um ano, enquanto os roubos físicos a bancos caíram quase 30%. Isso revela a migração do crime para o ambiente digital, onde as ações são menos arriscadas, mas mais difíceis de rastrear.

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/especial-publicitario/saneago/noticia/2025/05/28/fatura-falsa-qr-code-adulterado-e-pix-indevido-os-novos-rostos-do-velho-golpe.ghtml


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