Ex matou funcionária de supermercado com dois tiros no pescoço, um no peito e outro no braço, diz polícia
25/04/2025
(Foto: Reprodução) Conforme a Polícia Científica, os tiros foram disparados de uma pistola calibre 765 de frente à vítima. O homem cometeu suicídio em seguida. Silvia compartilhava momentos de lazer nas redes sociais, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
Valdinez Borges de Oliveira, ex-marido da funcionária de um supermercado, Silvia Barros Marinho, a matou com dois tiros no pescoço, um no peito e outro no braço, segundo a Polícia Científica. O crime aconteceu em um atacadista na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. O homem cometeu suicídio em seguida.
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Conforme a Polícia Científica, o atirador era funcionário da Comurg e os tiros foram disparados de uma pistola calibre 765 de frente à vítima. O crime aconteceu em um dos corredores do supermercado entre 8h e 9h desta quinta-feira (24).
Segundo o delegado da Delegacia de Investigação de Homicídios Carlos Alfama, ele cometeu o crime por não aceitar o fim do casamento de 36 anos.
Ao g1, o Atacadão enviou nota dizendo que lamenta o ocorrido. O tenente-coronel da Polícia Militar Evando Polidório, que atendeu a ocorrência, disse que Valdinez e Silvia estavam separados há pelo menos três meses. Silvia e Valdinez deixam dois filhos, informou o tenente.
O delegado disse que o motivo que fez Silvia terminar o casamento foram as constantes brigas. “Familiares e amigos contaram que Silvia disse a eles que nunca foi agredida fisicamente, mas os dois tinham discussões com ofensas e agressões morais tanto da parte dele quanto da parte dela,” disse o delegado.
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Investigação
A Polícia Civil informou que não há registro de nenhuma ocorrência da Lei Maria da Penha antes desse acontecimento. À TV Anhanguera o delegado disse que o ex-marido sabia onde ela trabalhava e qual função exercia no estabelecimento.
Quanto à arma usada pelo ex-marido, o delegado informou que ele não tinha porte de arma e que a arma está registrada no nome de outra pessoa. Alfama disse ainda que a Polícia Civil ainda vai investigar como essa arma foi obtida pelo ex-marido da vítima.
Segundo o delegado Carlos Alfama, agora, o caso está sob investigação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, com a delegada Gabriela Adas. O g1 entrou em contato com a delegada para informações atualizadas do caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
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