Administrador é preso após hospital receber pacientes em UTI e ambulatório mesmo depois de interdição da vigilância sanitária, diz PC
15/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a polícia, ele foi ouvido e liberado. Conforme as investigações, os funcionários do hospital estão com atraso salarial e não estão recebendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Polícia Civil prende administrador de hospital em Goiânia
O administrador de um hospital de Goiânia foi preso nesta quinta-feira (15) suspeito de descumprir normas sanitárias de funcionamento. Segundo a Polícia Civil, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) funcionava de maneira irregular, sem a equipe médica completa e ainda estava com interdição total para não funcionar.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
O g1 entrou em contato com o Hospital Renaissance, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. À TV Anhanguera, o hospital disse que não vai se manifestar.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do administrador do hospital até a última atualização desta reportagem. Segundo a Polícia Civil, ele foi ouvido e liberado.
O hospital fica localizado na Rua 9, no Setor Marista. Segundo a Polícia Civil, a Vigilância Sanitária interditou o hospital parcialmente, no dia 30 de abril, por não atender às normas de saúde.
Apesar da interdição, o hospital continuou a receber pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e no ambulatório, o que levou à interdição total do local.
LEIA TAMBÉM
Hospital é interditado pelo Cremego por falta de estrutura física, materiais e medicamentos, em Goiânia
Funcionários de clínica interditada abandonavam idosos e saíam para beber, diz paciente
Conselho proíbe médicos de atenderem no Cais Vila Nova devido à falta de estrutura, em Goiânia
O g1 entrou em contato com a Vigilância Sanitária para saber mais detalhes da interdição, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a polícia, ele pode responder pelo crime de infração de medidas sanitárias preventivas. Conforme as investigações, os funcionários do hospital estão com atraso salarial e não estão recebendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Além disso, tanto os colaboradores quanto os pacientes não tinham conhecimento da interdição do hospital, expondo-os a riscos sanitários e à precarização do trabalho.
Hospital Renaissance em Goiânia
Reprodução/Google Street View
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás